Capítulo 1: O Sacrifício de Abraão (Gênesis 22)
No episódio do sacrifício de Abraão, encontramos não apenas uma demonstração de fé inabalável, mas também uma prefiguração do sacrifício supremo de Jesus Cristo.
Assim como Abraão estava disposto a oferecer seu filho Isaac como sacrifício a Deus, vemos a sombra do sacrifício de Jesus, o Filho unigênito de Deus, oferecido como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Enquanto Abraão e Isaac se aproximavam do lugar do sacrifício, a fé de Abraão na promessa de Deus superava a Lei, antecipando a Graça revelada em Jesus Cristo.
Essa cena evoca a imagem de Jesus carregando sua própria cruz, como o sacrifício definitivo que cumpre todas as exigências da Lei e inaugura a era da Graça.
Essa narrativa ressoa com as palavras de João Batista quando viu Jesus, declarando: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29) e com a explanação de Paulo em Romanos 8:32, que proclama que Deus não poupou Seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós.
Capítulo 2: José, o Salvador (Gênesis 37-50)
A saga de José, vendido como escravo por seus próprios irmãos e posteriormente elevado ao poder no Egito, espelha a jornada redentora de Jesus Cristo.
José, um filho amado e rejeitado, prefigura Jesus, o Messias prometido, que veio ao mundo para salvar aqueles que o rejeitaram.
A ascensão de José ao poder e sua habilidade de perdoar e salvar sua família prenunciam a obra redentora de Cristo, que oferece perdão e salvação a todos os que crêem. José também foi tentado, mas permaneceu fiel a Deus, assim como Jesus resistiu às tentações de Satanás no deserto.
A vida de José ilustra vividamente as palavras de Paulo em Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
O que entristece o Senhor hoje é pecado?
José chorou por 5x nas Escrituras, e ele é o tipo mais perfeito de Cristo. Ele era amado pelo pai como Jesus também é, foi rejeitado pelos seus irmãos, e o Senhor Jesus também foi rejeitado pelos seus irmãos judeus.
O Senhor Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam. Quando josé foi rejeitado, tornou-se alimento para o egito, Jesus quando rejeitado tornou-se o Pão da vida para o mundo gentio por dois mil anos, e tem sido alimento até os dias de hoje.
Deus não se esqueceu de Israel, nem josé esqueceu dos seus irmãos. Quando josé viu seus irmãos pela primeira vez, a Bíblia diz que ele os reconheceu, mas eles não reconheceram José.
E o seu coração estava tão comovido que ele chorou. Ele chorou pela primeira vez. Quero falar sobre as 2 últimas vezes para mostrar o que entristece o Senhor Jesus nos dias de hoje.
José chora no Peito do Pai, que havia falecido – Gênesis 50-1 José teve que vencer a tentação da amargura pois esperou pelo pai, mas ele nunca apareceu para buscá-lo. José não sabia da mentira dos irmãos, falaram que José tinha morrido para o pai.
Todos nós, em algum momento, seremos tentados a ficar amargurados com Deus. Rejeite isso em sua vida ( Gn 49-33 a 50.1) em nome de Jesus.
Depois que o pai morreu, josé chorou novamente. José é uma foto do Senhor Jesus, durante a separação dos irmãos – José teve uma noiva gentia, o Senhor tem uma noiva gentia há dois mil anos – mas Ele não se esqueceu de sua casa.
Qual a razão desse paralelo?
Quero te mostrar o que entristece o Senhor hoje… Choro final, porque chorou?
Entender o que entristece o Senhor nos últimos dias é essencial se quer saber o que está no coração do nosso Senhor.
Os irmãos viram que seu pai morreu, mentiram para josé.
” Talvez José nos odeie e possa nos retribuir por todo mal que fizemos a ele “
José o perdoou ? Sim!
Quando ele disse ” Eu sou José, seu irmão ” Disse também ” Aproxime-se de mim ” É como a experiência de NOVO NASCIMENTO.
Os irmãos de José se esqueceram do perdão que tinham recebido. Está aqui umas das coisas que entristece o Senhor, é nos esquecermos que somos completamente perdoados!
Em gênesis 45 josé se revela e eles foram perdoados isso aponta para a nossa conversão quando o Senhor se revelou a nós. É possível ser salvo e duvidar do Amor do nosso Senhor ?
Os irmãos de José enviaram mensageiros dizendo ” Antes de seu pai morrer, ele ordenou, dizendo: Assim dirás a José: Rogo-te, por favor, perdoa a transgressão de teus irmãos e o pecado deles; porque te fizeram mal”
Os irmãos mentiram, o Pai não disse isso. Não creram no perdão então José chorou. Isso é um sinal profético que entristece o Senhor nesses dias.
A igreja não sabe, não acredita que está perdoada. Muitos pregadores não acreditam que seja uma verdade extremamente importante nos dias de hoje, qual verdade ?
Que somos totalmente perdoados pelo Sangue de Jesus, passado, presente e futuro. Pensam que é algo básico, mas o perdão dos pecados é a base e fonte de todas as bênçãos do Senhor.
Em 2 Pe 1 do 5-9 o Apóstolo Paulo nos exorta a lembrarmos do perdão. Talvez digam que o Senhor está chorando hoje porque tem muito pecado na igreja, mas estão enganados, o Senhor Jesus morreu pelos nossos pecados, os nossos pecados não o chocam.
Não sou a favor do pecado, sou a favor da santidade, mas como chegar lá ?
Alguns acreditam que é pelas obras, eu acredito que é somente PELA GRAÇA – Efésios 2 : 8-9
O centro da mensagem do Evangelho é o perdão dos pecados.
Que sustentamos essa verdade hoje em nome do Nosso Amado Senhor Jesus !
Totalmente perdoados pelo Sangue!
Maranata
Capítulo 3: A Aliança de Deus com Abraão (Gênesis 15)
A aliança de Deus com Abraão é um testemunho da Graça divina que transcende as obras da Lei.
Deus promete a Abraão uma descendência numerosa e uma terra como herança, não por mérito próprio, mas por Sua graça e fidelidade.
Essa aliança aponta para a nova aliança estabelecida por meio de Jesus Cristo, onde a promessa de salvação e vida eterna é cumprida para todos os que crêem Nele.
Essa promessa é ecoada nas palavras de Paulo em Romanos 4:16, que diz: “Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme para toda a descendência.”
Capítulo 4: Adão e Cristo (Gênesis 1-3; Romanos 5:12-21)
O contraste entre Adão, o primeiro homem, e Jesus Cristo, o segundo Adão, revela a graça que supera a Lei do pecado e da morte.
Enquanto Adão trouxe o pecado e a morte ao mundo através de sua desobediência, Jesus trouxe a graça e a vida eterna através de Sua obediência e sacrifício na cruz.
Assim como a desobediência de Adão trouxe condenação para todos, a obediência de Jesus trouxe justificação e vida para todos os que crêem Nele.
Essa conexão entre Adão e Cristo é enfatizada por Paulo em Romanos 5:18-19: “Assim, pois, como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”
Capítulo 5: A Promessa a Isaque e a Jacó (Gênesis 26, 28)
A continuação da promessa divina a Isaque e Jacó destaca o papel central da graça na realização das promessas de Deus.
Não foi por mérito próprio que Deus escolheu Isaque e Jacó, mas por Sua graça e propósito soberano.
Esta promessa aponta para a salvação oferecida em Cristo, que é para todos, independentemente de suas origens ou realizações.
A garantia dessa promessa é refletida nas palavras de Paulo em Romanos 9:16: “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.”
Capítulo 6: A Justiça de José (Gênesis 39-41)
A integridade de José ao resistir à tentação e permanecer fiel a Deus, mesmo em meio à adversidade, reflete a justiça que encontramos em Jesus Cristo.
Assim como José foi exaltado por sua justiça, Jesus foi exaltado à direita de Deus por Sua obediência perfeita.
Isso ressalta a superioridade da graça em conceder justiça divina em contraste com as obras da lei.
Essa conexão entre justiça e graça é enfatizada por Paulo em Romanos 3:21-22: “Mas agora se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem.”
Capítulo 7: A Descida ao Egito (Gênesis 46-50)
A descida da família de Jacó ao Egito durante a fome ilustra a provisão divina mesmo em tempos de escassez.
Assim como Jacó enviou seus filhos ao Egito em busca de comida, Deus enviou Seu Filho Jesus ao mundo para nos alimentar com o pão da vida.
Esta história mostra como a graça de Deus supre todas as nossas necessidades, mesmo quando estamos em situações desesperadoras.
Essa provisão divina é ressaltada por Paulo em Romanos 8:32, quando declara: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?”
Capítulo 8: A Intercessão de José por seus Irmãos (Gênesis 45)
A intercessão de José por seus irmãos, perdoando-lhes e oferecendo-lhes refúgio no Egito, reflete a graça redentora de Jesus Cristo.
Assim como José ofereceu perdão e reconciliação a seus irmãos, Jesus oferece perdão e reconciliação a todos os que se aproximam dEle com arrependimento.
Essa intercessão é um testemunho da graça abundante de Deus, que supera nossas transgressões e nos restaura para um relacionamento correto com Ele.
Essa verdade é enfatizada por Paulo em Romanos 8:34, que declara: “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
Capítulo 9: O Pacto de Deus com Noé (Gênesis 6-9)
O pacto que Deus estabeleceu com Noé após o dilúvio é um lembrete do Seu amor e graça inabaláveis, mesmo diante do pecado e da destruição.
Enquanto a humanidade foi justamente julgada por sua maldade, Deus, em Sua misericórdia, preservou Noé e sua família.
Este pacto, simbolizado pelo arco-íris, é uma promessa da fidelidade de Deus em nunca mais destruir a Terra por meio de um dilúvio.
Essa demonstração da graça de Deus aponta para o sacrifício de Jesus Cristo, que é a verdadeira arca de salvação para todos os que nele se refugiam.
Paulo, em Romanos 5:20, destaca que onde o pecado abundou, a graça superabundou ainda mais, evidenciando a magnitude da graça divina que resgata a humanidade do juízo.
Capítulo 10: A Torre de Babel (Gênesis 11:1-9)
A construção da Torre de Babel e a confusão das línguas ilustram os esforços fúteis da humanidade em alcançar a Deus por seus próprios méritos.
Em sua arrogância, os descendentes de Noé buscaram construir uma torre que alcançasse os céus, desafiando assim o plano e propósito de Deus.
Este incidente destaca a necessidade da graça divina, pois a tentativa de alcançar Deus por meio de obras é fadada ao fracasso.
Jesus Cristo, através de Sua obra na cruz, reconciliou a humanidade com Deus, oferecendo uma ponte para a comunhão restaurada que só é possível pela fé Nele.
A mensagem central de Romanos 3:23-24 ressalta que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, mas são justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.
Capítulo 11: A Visão de Jacó em Betel (Gênesis 28:10-22)
A visão de Jacó em Betel, onde ele viu uma escada estendida dos céus à terra, revela a intercessão divina e a comunicação entre Deus e a humanidade.
Esta experiência de Jacó é uma antecipação do acesso que teríamos a Deus por meio de Jesus Cristo, que se tornou a escada, o caminho, a verdade e a vida para todos os que creem Nele.
Enquanto Jacó viu anjos subindo e descendo a escada, nós vemos Jesus, o mediador do novo pacto, que nos concede acesso ao Pai.
Esta visão ressalta a centralidade de Cristo como o único caminho para Deus e a importância da graça que nos permite nos aproximarmos dEle com confiança, como Paulo proclama em Romanos 5:1-2, que fomos justificados pela fé e temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Capítulo 12: O Livro de Gênesis e o Evangelho de João: O Verbo Encarnado
Ao explorarmos o livro de Gênesis em paralelo com o Evangelho de João, somos levados a uma compreensão mais profunda da encarnação de Jesus Cristo.
Em Gênesis, vemos Deus criando o mundo por meio de Sua palavra, trazendo luz à escuridão e separando a terra da água.
Essa criação é uma prefiguração do Verbo de Deus, que se tornou carne e habitou entre nós, trazendo luz espiritual e separando o pecado da justiça.
O Evangelho de João confirma essa verdade ao declarar que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1).
A conexão entre Gênesis e João revela Cristo como o cumprimento das promessas desde o início da criação, demonstrando que Ele é a Palavra viva de Deus que trouxe redenção e vida eterna para toda a humanidade.
Essa revelação ressoa com as palavras de Paulo em Romanos 8:3-4, que proclama que Deus enviou Seu próprio Filho na semelhança da carne pecaminosa, a fim de condenar o pecado na carne, para que a justiça da lei fosse cumprida em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Capítulo 13: O Caminho de Emaús: Revelando Cristo nas Escrituras
No episódio do Caminho de Emaús, registrado no Evangelho de Lucas, encontramos dois discípulos desanimados caminhando e discutindo sobre os eventos que aconteceram em Jerusalém. Jesus se junta a eles, mas eles não O reconhecem.
Durante a jornada, Jesus começa a explicar as Escrituras, desde Moisés até os profetas, apontando como todas elas apontam para Ele.
Somente quando Jesus parte o pão na casa deles é que seus olhos se abrem e eles O reconhecem como o Messias.
Essa narrativa é uma poderosa ilustração de como Cristo está presente em toda a Escritura, desde Gênesis até Apocalipse.
Assim como Ele revelou Sua presença aos discípulos no Caminho de Emaús, Ele também está conosco enquanto exploramos as páginas da Bíblia.
Cada história, cada figura, cada evento aponta para Jesus Cristo e Sua obra redentora.
Ao considerarmos Gênesis à luz do Caminho de Emaús, somos convidados a ver Cristo em cada capítulo, em cada versículo.
Ele é o Cordeiro sacrificado desde a fundação do mundo, Ele é o Redentor que cumpre todas as promessas de Deus.
Assim como os discípulos tiveram seus olhos abertos para reconhecer Cristo, que nossos olhos espirituais sejam abertos para ver Sua presença em toda a Escritura, revelando Sua graça e Seu plano redentor para toda a humanidade.
Essa revelação nos leva a uma compreensão mais profunda da obra de Cristo e nos capacita a viver em resposta ao Seu amor e graça.
Assim como os discípulos no Caminho de Emaús foram transformados pela presença de Jesus, que possamos ser transformados pela Sua presença em cada página da Bíblia, crescendo em conhecimento e comunhão com Ele.
Considerações Finais: Olhando para o Filho Amado em Meio à Dor
Me chamo Daniel Portela, e a minha jornada é marcada por perdas profundas e momentos de intensa aflição, mas o Senhor Jesus me livrou de todas elas.
No dia 04/05/23, meu filho de 13 anos dormiu no Senhor, e quando digo dormir é morrer, mais a bíblia nos mostra no novo testamento que o crente não morre mais dorme.
O senhor jesus falava isso durante o momento da morte de Lázaro, e os seus amados discípulos não entenderam, então o Senhor teve que ser claro e dizer que Lázaro morreu. Isso me faz olhar constantemente para o Filho e Sua Obra.
Ele disse que estaria comigo todos os dias, e tenho certeza que está. Ele entende você caro leitor, e te aceita do jeito que você é, pois fomos gerados por Ele de modo assombroso. Ele me ama!
Outra situação de várias que já me aconteceram e todas apontam pra Cristo em mim, foi a do meu cachorro amado ( Enoque) em meio à minha angústia em um momento de luto, ele sumiu em uma praça.
Minha esposa Nádia Portela, chorou e orou, pediu ao nosso Papaizinho que o trouxesse de volta, e Ele nos deu o filho dele.
Nesses momentos de dor e incerteza, é tentador se perder no abismo da tristeza e da desesperança.
No entanto, você é constantemente lembrado para olhar para o Filho Amado, Jesus Cristo, e Sua obra redentora na cruz.
Assim como José, cuja vida foi marcada por sofrimento e injustiça, e no entanto, ele se tornou um instrumento da providência divina para salvar sua família, você também é chamado a encontrar esperança e consolo na obra de Cristo.
Em meio à escuridão da perda e da dor, é Cristo quem nos sustenta, quem nos carrega em Seus braços de amor e nos dá esperança para o futuro.
Ele é o Deus que enxuga todas as lágrimas e promete estar conosco em todas as circunstâncias.
Ele é o verdadeiro amigo que nunca nos abandona, mesmo quando todos os outros parecem ter partido.
Que, mesmo em meio à sua dor, você encontre conforto e paz na presença de Jesus Cristo. Que Sua graça seja suficiente para você, Sua paz que exceda todo entendimento guarde seu coração e Sua esperança seja uma âncora firme em meio à tempestade.
E que, assim como você olha para o Filho Amado em meio à sua aflição, você seja fortalecido e renovado em sua fé e confiança Nele, como eu Daniel Portela tenho sido fortalecido.